Hit the world road

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

CURTAS DO DUBAI



Sabem porque é que os homens árabes gostam de ir à praia e as mulheres não?
Porque eles ainda olham para as estrangeiras que estão de biquini, enquanto que elas tomam banho vestidas e ficam entretidas a enxugar a roupa e a torcê-la.

Sabem porque é que os árabes nunca fazem nada a horas?
Porque o primo deles entretanto telefonou a dizer para o irem buscar ao aeroporto e ele esquece-se do resto. A familia é mais importante que tudo.

Sabem que acabaram de abrir o maior centro comercial do mundo com 1600 lojas e que tem um oceanário lá dentro e um ringue de patinagem no gelo? E o outro centro comercial que tem um bar feito de gelo e que temos de pôr um fato especial para beber um copo? E o outro que fica no 56º andar, quase nas nuvens, mas a maior está dentro do bar, por causa do tabaco.

Sabem que ontem foi o MAIOR fogo de artificio de sempre, 4 vezes maior que o de Beijing, podia ver-se do espaço (segundo alguns) e na inauguração de um hotel na palmeira Jumeirah (uma das 3 que existem no Dubai e que estão construidas no meio do mar), os bilhetes custavam 1500€ e eu estava na praia a ver um espectáculo com 5 km de comprimento ao lado do Burj Al Arab, que é aquele hotel de 7 estrelas em que cada noite/quarto custa cerca de 5000€?

Pois é, não obstante a crise, o que se passa aqui parece surreal porque no Médio-Oriente, parece que "no pasa nada", mas no que toca à "minha galinha é maior que a tua", gastam dinheiro de uma forma escandalosa. Dizia-se que o investimento na festa do hotel Atlantis (o tal que eu vi ontem o fogo de artificio) se gastou mais de 70 milhões de dólares e que em sinal de protesto, alguns dos sheiks locais convidados não iriam comparecer à festa.

Para vos dar uma ideia dos sitios bons aqui na terra, vou tentar começar a enviar umas fotos. A primeira que abre esta crónica sou eu e o Raul a acabar de almoçar num restaurante perto da marina do Dubai. Estava um dia com vento o que para aqui é bom, dado o calor que se faz sentir e também pode ser mau, porque pode ser prenuncio de tempestade de areia, que pode acontecer por aqui em qualquer altura no Inverno.