Hit the world road

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

INDIANOS, PAQUISTANESES E OUTROS QUE TAIS....

Não resisto hoje a falar sobre os indianos, paquistaneses e outros parecidos ou da mesma raça que aqui deram à costa, tal como eu.

Tendo todo o direito de "land of opportunities" quanto eu, ocupam na sociedade do Dubai, algumas áreas de trabalho próprias, dando a primasia em serem condutores de táxis e camiões, empregados em pequenos supermercados ou outros serviços.

A primeira caracteristica da imensa multidão que pulula neste calor insuportável é o facto de andaram quase sempre muito devagar a fazer as coisas, como que poupados de alguma energia que é normalmente comum a outro ser humano do planeta Terra. Quero com isto dizer que descansam mais do que qualquer outro e precisam OBRIGATORIAMENTE de dormir uma sesta.
É ver os poucos relvados sobreviventes ao vapor diário e tórrido existente ser esmagado não por um indiano aqui ou ali, mas definitivamente por um rebanho deles e todos muito juntos numa tertulia de ressonar e sorrisos de regalo de quem o mundo pode bem acabar e eles nem dão por isso. It's amazing!!!!!

Passamos à segunda caracteristica que está intrissicamente ligada a uma postura fisica. Tendo a maioria dos indianos uma forma muito própria de falar inglês, quem falar um pouco mais do que 10 palavras, NUNCA poderá ser compreendido por um indiano porque literalmente ele só percebe 4 ou 5. Não queiram imaginar o delicioso que é imaginarmos que após um pequeno discuros explicativo, vamos ser conduzidos a local seguro ou servidos, e não! Eles responderam sim, mas não quer dizer que perceberam.

A parte fisica essa então é um misto entre o estranho e o surreal. Imaginem acompanhar um individuo que pronuncia sim com a boca, mas a cabeça desencaixa-se ao mesmo tempo, balançando da esquerda para a direita várias vezes, um bocadinho como os cãezinhos que antigamente se punham na parte de trás do carro e que se desencaixavam a cada sacudidela do motor de arranque. As primeiras vezes, nem reparei neste detalhe. As vezes seguintes, começei a ter ataques de riso compulsivo e agora, pura e simplesmente, fico louca e mentalizada que tenho que repetir o meu discurso todo outra vez, porque aqueles dois sinais indianos juntos são traduzidos por uma perca de tempo necessário para chegar talvez a bom porto.

Agora imaginem esta situação repetida ao longo do dia, em várias situações que nos cruzam, e a minha reacção instantânea assim que o meu cérebro detecta a informação visual de " lá vem mais um....." Hilariante.

Acabo esta crónica a confirmar que nada disto tem alguma conotação racista.

domingo, 12 de outubro de 2008

DE LÁ PARA CÁ... AFINAL É IGUAL

Já faz um tempo desde a ultima crónica e já voltei outra vez para o Dubai. Agora é que começou o baptismo de fogo, porque vou finalmente ver no seu dia-a-dia o que são os nativos. A nossa empresa esteve presente numa feira profissional e durante cerca de 4 dias que acabaram há pouco foi um corropio de gente dos 4 cantos do globo, a porem-me à prova e a tirar teimas de tanta ideia pré-feita...

OK, aqui vão as maiores duvidas devidamente desmistificadas:

1º - Embora o fato tradicional dos árabes seja branco e comprido é como a saia do escocês. Não faço a minima ideia do que existe por baixo, nem se existe.

2º - Os locais têm uma obsessão real pelas louras, mas acho que aqui a teriam naturalmente porque o produto local só deve ter algum interesse também debaixo dos panos (ver ponto 1, mas em preto no que respeita ao traje feminino).

3º- A partir deste momento, qualquer definição que sai deste deserto imenso e que tenha algum movimento é chamativo. Tanto pode ser uma conversa entre amigos como um olhar lascivo.

4º - Na grande maioria, não acho os e as locais diferentes do resto do mundo, excepto no que toca aos costumes locais e aí há muito a dizer. A religião impera com a mesma frequência que a hipocrisia e toda a gente pensa exactamente na mesma coisa que no Ocidente...sem comentários.

5º - A unica lambidela no ego poderá eventualmente ser o facto que uma rapariga da minha idade com todo o recato da mesma, ainda dá cartas sem precisar de jogar com o baralho errado, porque existe algum cavalheirismo e alguns homens dão-nos passagem ou abrem a porta, costume que quase desapareceu na Europa.

Tudo isto para concluir, que neste sentido, estou segura e por enquanto, ainda não houve assédio possivel para poder fazer alguma crónica.